sábado, 25 de abril de 2009

Energia Eólica


Atualmente, a energia eólica é utilizada em larga escala no mundo. Na última década, sua evolução demonstra sua aceitação como fonte geradora, com tendências de crescimento expressivo relativamente às matrizes energéticas dos paises que a utilizam. Hoje, existem mais de 30.000MW de capacidade instalada no mundo. A maioria dos projetos está localizada na Alemanha, Dinamarca, Espanha e Estados Unidos.
Na Dinamarca, a contribuição da energia eólica equivale a 12% da energia elétrica total produzida no país; no norte da Alemanha, região de Schleswig Holstein, a contribuição eólica já passou de 16%; e a União Européia tem como meta, até 2030, gerar 10% de toda eletricidade a partir do vento.
O Brasil tem grande potencial eólico: cerca de 140 gigawatts, segundo o Atlas Eólico Brasileiro publicado pelo CEPEL (Centro de Pesquisas Elétricas da Eletrobrás), concentrado principalmente nas regiões litorâneas, sobretudo na região nordeste.
A energia eólica é uma energia renovável e de baixo impacto ambiental. Não existem emissões de gases na geração, rejeitos efluentes e tampouco consumo de outros bens naturais como a água. Para se ter uma idéia de ocupação de solo, o equipamento ocupa 1% da área da usina eólica, e o restante pode ser ocupado por lavoura ou pastagem, sem transtornos para animais ou plantas. Pode-se morar a uma distância de 400 metros das usinas eólicas sem que seu ruído cause danos ou perturbações ao ser humano. Na Dinamarca os fazendeiros têm aerogeradores bem próximos de suas residências.
Um grande impulsor da energia eólica será o resgate equivalente de carbono decorrente da produção de sua energia limpa, quando comparada com uma mesma quantidade de energia produzida por fonte utilizando combustíveis fósseis. Com a ratificação do Protocolo de Quioto, a geração de energia por fonte eólica poderá se beneficiar fortemente com a emissão dos certificados de carbonos cujos valores poderão ser expressivos, contribuindo assim para melhorar o rendimento econômico dos projetos eólicos.
Em janeiro de 2004, a Petrobras inaugurou na unidade de produção de petróleo em Macau/RN, o seu primeiro parque eólico com potência instalada de 1,8 MW (3 aerogeradores de 600 kW cada). A empresa está desenvolvendo o projeto do seu segundo parque eólico, que ficará na região de Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de 4,5 MW. Além disso, mantém mais de 20 pontos de medição de potencial eólico no Brasil e realiza estudos para instalação de outras unidades e parcerias nos projetos do PROINFA (Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica).
O PROINFA, instituído pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002 e revisado pela Lei nº 10.762, de 11 de novembro de 2003, tem como objetivo a diversificação da matriz energética brasileira e a busca por soluções de cunho regional com a utilização de fontes renováveis de energia. O programa promoverá a implantação de 3.300 MW de capacidade, sendo 1.100 MW de energia eólica, 1.100 MW de biomassa e 1.100 MW de pch (pequenas centrais hidrelétricas).

Energia Eólica(PDP)

A energia produzida através da força dos ventos é uma das mais antigas que se utiliza, e tem várias vantagens quando é usada para geração de eletricidade, pois entre outras coisas, é considerada uma energia limpa, renovável, de baixo custo operacional e de implantação.
No Brasil uma das primeiras usinas a entrar em operação comercial, foi a de Fernando de Noronha, e hoje já temas várias em operação, principalmente no Estado do Ceará.
Os maiores aproveitamentos dessas fontes de energia, ficam localizadas nas regiões litorâneas, devido aos maiores potenciais e regularidades dos ventos.
Países como Alemanha e Holanda, possuem grandes Parques Eólicos de Geração de Energia Elétrica, onde a energia elétrica que é gerada representa considerável percentual de suas matrizes energéticas.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Energia Eólica (PDP)

A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e elétrica. Um barco á vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento.
Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos moinhos transformando o milho em farinha. Atualmente o vento é usado para produzir eletricidade.
O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor produz energia elétrica.
A turbina tem um sistema de abrandamento para o caso do vento se tornar muito forte, impedindo assim a rotação demasiado rápida da ventoinha.
Um dos problemas deste sistema de produção elétrica é que o vento não sopra com intensidade todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do interior quente para o litoral mais fresco. Outro entrave é o fato do vento ter que atingir uma velocidade superior a 20 km/hora para girar a turbina suficientemente rápido.
Cada turbina produz entre 50 a 300 kilowatts de energia elétrica. Com 1000 watts podemos acender 10 lâmpadas de 100 watts; assim, 300 kilowatts acendem 3000 lâmpadas de 100 watts cada.
Cerca de 30% da eletricidade produzida a partir do vento é criada na Califórnia. A Dinamarca e Alemanha também são grandes exploradores da energia eólica.
Mas uma vez produzida a eletricidade é necessário conduzi-la até ás casas, escolas e fábricas.

Perguntas PDM

1. Relacione o texto com o grafico "Destruição Ambiental X Fome na india", e explique como a destruição do território pode contribuir para o aumento da fome na India.


2. Baseado no texto e no grafico "Fome no Mundo", esponha soluções para combater a fome na India, citando critérios de suntentabilidade, disperdicio e utilização de recursos nativos da região.


3. De acordo com o grafico "Fome no Mundo" porque existe diferença na porcentagem das regiões de acordo coma fome?

Fome na India (complemento) (PDM)

Fome na Índia
De acordo com estatísticas oficiais divulgadas pelo governo regional indiano, 1.085 bebés morreram de desnutrição entre os meses de Abril e Julho no estado costeiro da Índia, cuja capital é Bombaim. O número de crianças mortas à fome eleva-se a 1.590 se forem contabilizados os menores até aos seis anos de idade, segundo dados oficiais, e a cerca de 3.000 desde o início do ano. Em 2004, outras duas mil crianças morreram nestes distritos, pelas mesmas causas. Os defensores dos direitos humanos e os meios de comunicação acusam o governo de não tomar medidas para resolver o problema da fome. Apesar de as estatísticas oficiais de Nova Deli indicarem que cerca de 27 por cento da população vive em extrema pobreza, as nações Unidas e o Banco Mundial calculam que mais de 40 por cento dos indianos vive com menos de um dólar por dia.

Redução de Fome no Mundo (PDM)



De todas as zonas do Mundo, apenas a Ásia, o Pacífico, a América Latina e as Caraíbas conseguiram uma redução no número absoluto de pessoas subalimentadas
A sua prioridade é a promoção de uma agricultura e de um desenvolvimento rural sustentáveis que, a longo prazo, possibilitem o aumento da produção de alimentos e da segurança alimentar, conservando e fazendo uma gestão adequada dos recursos naturais. O que, por sua vez, permitirá satisfazer as necessidades das gerações atuais e futuras, e promover um desenvolvimento que não degrade o ambiente, seja tecnicamente adequado, economicamente viável e socialmente aceitável. Na Europa, existem multas para quem produz em excesso, nos Estados Unidos da América são atirados ao mar alimentos em enormes quantidades, com o objetivo de manter os preços de mercado. Enquanto isso, em muitos países de África nem água potável há para beber.

Destruição Ambiental X Fome na India (PDM)

Estudo da OCDE e da FAO,divulgado a 4 de julho, indica que "os biocombustíveis terão forte impacto naagricultura entre 2007 e 2016." Os preços agrícolas ficarão acima da média dosúltimos dez anos. Os grãos deverão custar de 20 a 50% mais. No Brasil, apopulação pagou três vezes mais pelos alimentos no primeiro semestre deste ano,se comparado ao mesmo período de 2006.Vamos alimentarcarros e desnutrir pessoas. Há 800 milhões de veículos automotores no mundo. Omesmo número de pessoas sobrevive em desnutrição crônica. O que inquieta é quenenhum dos governos entusiasmados com os agrocombustíveis questiona o modelo detransporte individual, como se os lucros da indústria automobilística fossemintocáveis.Os preços dos alimentos já sobem em ritmoacelerado na Europa, na China, na Índia e nos EUA.

Fome na India (PDM)

Menino Indiano, favela de Mumbai. De acordo com o relatório recente da ONU, mais de 1.5 milhão de crianças correm o risco de ficarem desnutridas por conta do aumento do preço da comida no mundo. A Índia está em 94º lugar em ranking de fome, com 119 países no total.